sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Se ela quiser te pegar.

Começo de ano é tido como a época ideal para início de novos projetos, as pessoas se no enchem de resoluções pessoais e eu, como não sou exceção, entrei no clima também.
De repente me batem umas pretensões loucas, mas a maioria delas me parece bem possível se eu for bem mais generoso em ceder meu tempo a elas ao invés da preguiça.

Não é nada absurdo escrever pro 3w pelo o menos uma vez por semana, colocar pelo o menos duas fotos no fotolog por semana, fazer academia pelo o menos duas vezes por semana, voltar a praticar inglês e não deixar os trabalhos da universidade acumular, só que aqueles 5 minutinhos a mais que eu fico na cama diariamente (que se convertem em 30) são somados às ocupações que já tenho e isso tudo resulta num stress só e um monte de coisas inacabadas.

Não é á toa que boa parte dessas resoluções são as mesmas do ano passado me pentelhando, como em "Um conto de Natal, do Charles Dickens, mostrando que os 5 minutinhos, vezes 365 dias poderiam ter sido 30 horas a mais cuidando de todas as tarefas acima.

Esse ano prometi ser um bom menino, estou tentando dizer adeus aos 5 minutinhos de cama. Os dias são mais longos (rs), mais felizes, e eu gosto mais dos meus fins de semana. Ir ao parque, ler um livro, escrever um texto e sair com os amigos é bem mais interessante do que os dois retângulos macios com os quais eu durmo.


"Levanta daí!"

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Notícia de última hora

Entre os barracos do BBB, os surtos da Britney, escândalos políticos, desastres de avião eis que surge uma flor entre as pedras, aliás, várias (rsrs) veja a Notícia abaixo e mobilize-se você também! Porque se a gente não amar a flora, ela também vai tomar Prozac:





quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Let me get out!

Há sempre um dia em que acordamos com a sensação de que falta uma peça.
Daí a gente pensa que é fome, e vai para a cozinha, esquentar o leite e passar geléia nas torradas. A refeição é boa, a manhã é agradável, mas não é disso que estamos sentindo falta.
Você pega então sua roupa, seus pertences, e vai para o trabalho, pois provavelmente o que você sente é a necessidade de ser útil a alguém, e fazer a sua parte. Daí você se afunda nas planilhas, nos relatórios, nas conversas profissionais e se envolve com as coisas que consegue lidar. Ainda falta algo.
Então você sai do expediente, vai ao supermercado, lembrando das coisas que lhe faltam, lembrando das contas a pagar, lembrando dos compromissos, lembrando as linhas de ônibus que te levam, achando que ter o controle da rotina fará com que esse vazio desapareça. Ele não se vai.
Você chega em casa, se alimenta, assiste algum programa sem futuro na televisão, e espera que a chegada do sono finalmente preencha essa lacuna que te perturba desde cedo.
O sono vem, e você dorme, mas ela ainda está lá, não importa o quanto fuja, ou o quanto esteja ocupado demais para ela. Quando você acordar de madrugada, ela será o seu foco, no próximo fim de semana sozinho, ela será teu silêncio. Na próxima festa, o teu copo, no teu próximo papo, o adeus.