sábado, 9 de fevereiro de 2008

Amor, Amy Winehouse ou James Morrison?

Coisa que nunca entendi é essa relação de coração aos sentimentos, amor, etc....

Não tem coisa mais confusa do que o campo dos sentimentos, espertinho foi Freud que preferiu explicar uma tonelada de coisas sobre o sexo e a mente, e deixou para o amor apenas o status de idealização, de movimento do eu na direção do objeto para além da relação de puro prazer, isso, mais cedo ou mais tarde a gente acaba descobrindo, ou lendo dele, whatever.

Enfim, vou defender o amor utilizando teóricos um pouco mais moderninhos.

Você conhece alguém interessante, com um papo legal, vocês se divertem juntos, e, racionalmente, tem tudo pra dar certo.
Você fica feliz pensando na perspectiva de um relacionamento estável, racionalmente, o que todos querem. Você manda umas mensagens, faz umas ligações depois dos encontros, acha bonito todo o equilíbrio da coisa.
Você começa a bater no peito e se orgulhar desse relacionamento perfeitinho. Surgem as DR’s (Discussões de Relação), porque, na cabeça de vocês, como casal, tudo tem de ser explicado, claro, sentimentos na mesa e assim vocês levam adiante, tudo bem.
Esse é um amor à La James Morrison “ you give me something”, redondinho e coisa e tal.

Certo dia, você está caminhando pela rua e sente um ventinho meio estranho na nuca....não, não diga que, pois é, outra pessoa surge no seu caminho, na rua, ali mesmo, e por mais que você corra pra conseguir atravessar o sinal antes que te alcance, ou reduza pra deixar que te ultrapasse, a aproximação é inevitável, e pior, vocês dois querem, e pior ainda, você não entende o porquê. Esse é o amor à La Amy Winehouse. “You know I’m no Good”. Racionalmente, não funciona, vocês não tem conversa, os horários não batem, escolher um filme ou qualquer programa juntos é sempre um drama. Racionalmente, sempre um motivo pra ficar nervoso, apreensivo e amalucado. Só que a atração é muito forte, e você enfrenta dias de chuva, tufão e etcéteras imensas em prol disso.

Acho que sou um pouco dos dois.... adoro uma relação meio junk, de me jogar no chão e chorar horrores, mas também gosto de ter calma e tranqüilidade, e alguém pra me segurar a mão.

No dia em que eu decidir se prefiro a Amy ou o James, eu aviso.





E pensando em nós, criaram Helvetica! Eita fontezinha boa...

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