Eu peço pra que Deus me ponha louco,
Doido varrido nesse mundo sem sentido,
eu peço pelo grito, pelo choro e pela redenção.
Peço que algo tome cada célula, fibra e tecido,
peço aos gritos, peço rouco,
que a insanidade me tome, e me faça são.
Peço a Deus que arrebente meus miolos,
para que eles alcancem o infinito
e que das órbitas saltem meus olhos
porque aqui eles não vêem mais o que querem.
Suplico às ruas que me levem as roupas,me levem o jeito
suplico que me deixem perfeito, tanto engano
peço surpresa e poesia e agonia.
e de tanto pedir, e de tanto querer
eu queimo por dentro
e no meu íntimo tudo é cinza a fenecer.
Doido varrido nesse mundo sem sentido,
eu peço pelo grito, pelo choro e pela redenção.
Peço que algo tome cada célula, fibra e tecido,
peço aos gritos, peço rouco,
que a insanidade me tome, e me faça são.
Peço a Deus que arrebente meus miolos,
para que eles alcancem o infinito
e que das órbitas saltem meus olhos
porque aqui eles não vêem mais o que querem.
Suplico às ruas que me levem as roupas,me levem o jeito
suplico que me deixem perfeito, tanto engano
peço surpresa e poesia e agonia.
e de tanto pedir, e de tanto querer
eu queimo por dentro
e no meu íntimo tudo é cinza a fenecer.
1 Comentários:
- Poxa, que soneto mais lindo, percorrendo as linhas dele, me via percorrendo São Paulo, e a vida cinza desta cidade, que um dia ja foi minha, mas eu nunca fui dela. Transferiu seus sentimentos para a keyboard de uma maneira tão intensa e delicada, que só posso lhe dizer sinceramente: Parabéns, que dom.
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