domingo, 27 de julho de 2008

Unbusy

Esse post é pra que eu releia sempre que disser a mim mesmo que tenho dias vazios:

Há sempre muito a se fazer quando se é Bruh Oliveira, mesmo aos domingos.

Acordei hoje lembrando de um email que já tá paradão a alguns dias na minha caixa de entrada, esperando pela minha atenção com a mesma cara babona que o Rocky, meu cachorro, fazia pra brincar qdo eu morava no interior.

Esse email, da Universidade, comentava que eu teria, nesse próximo semestre, que escolher uma matéria pra cursar às sextas feiras. Opa, tá bom né, nesse semestre, além de não ter nenhum dia da semana livre para a contemplação do ócio, ainda vou ter que escolher como enforcar minha sexta feira até 5pás11.

Duro? Seria, se eu não tivesse uma paixão extremamente bizarra pelo meu curso, e por tudo que tenho feito nos últimos 2 anos.

Entrei no site da Anhembi, e pra minha surpresa, todas as possíveis optativas interessantes entram em conflito com meus outros dias de aula, sobrando apenas Processo Decisório e Sistemas de Apoio à Decisão.

Mas pra dar aquele clima de opcional, ou é isso, ou eu volto pro técnico em Construção Civil de 2005 e escolho Planejamento das Construções. Acho melhor não...me lembro que quando errava os cálculos de estruturas de concreto, sentava à minha mesa, com aquela cara de novela mexicana e repetia sem cessar que "Eu poderia ter matado alguém com aquele erro." Deus sabe o que faz, me mudou de profissão. Um mundo com engenheiros como eu dependeria muito mais dele.

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Fora isso, com o frio de ontem, fiz a sessão meião ontem aqui na república, assistindo "Closer - Perto Demais" pela segunda vez, e agora dublado, e subindo em seguida pro quarto pra assistir "PleasantVille - A vida em preto e branco".
Além da coincidência do nome "Gringo-hífen-tupiniquim" os filmes têm outro detalhe bem interessante, que é a discussão de valores particulares e coletivos, respectivamente.

Closer
é um filme bem intrigante nesse aspecto, é interessante como cada ação tem um peso extremamente diferente para cada um dos envolvidos na trama. No fim das contas consegui sair da sala com uma pontinha de raiva, e inveja, do personagem do Clive Owen, o Larry.

Ele, que parecia o mais ingênuo do quadrilátero amoroso do filme, de repente, parecia a criatura mais cheia de ódio, e pior, mais lúcida do filme, manipulando as ações de Anna (Julia Roberts), no intuito de machucar o Love-Sucker Daniel (Jude Law), que parece adotar o lema "amar bem sem olhar a quem".



"Obrigado, meu nome é Djeiny" =D


PleasantVille é um filmezinho lúdico que pode passar imperceptível pela grande maioria. Eu mesmo não tinha ciência de
sua existência antes de ter visto comentários de produção no Hollywood One on One. Achei interessante a atmosfera fifties atribuída ao filme e decidi baixar.

Nessa história, vemos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon[saúde]), um casal de irmãos gêmeos bem diferentes que vivem nos anos 90, serem acidentalmente jogados na Sitcom cinqüentista "PleasantVille", como filhos do casal perfeito no mundo perfeito, onde tudo dá certo todos têm moral impecável. Cabe à lôra-esquentada de Reese trazer à tona na cidadezinha os tabus morais da sexualidade e liberdade de expressão e deturpar toda a organização social antes existente.

David, o nerd perfeito e fã do seriado, tenta a princípio manter toda a organização dos acontecimentos, na esperança de que isso faça com que ele e sua irmã voltem para o mundo real. Entretanto, percebe que as mudanças trazidas por Jennifer e ele à Pleasantville alteraram o curso da história, e que dificilmente as coisas voltariam ao normal.

Dentro dessa [des]organização toda, surge todo tipo de questionamento sobre mudanças e a aceitação delas, e até que ponto é realmente belo, e válido, que tudo esteja sob controle.



"A senhora faz, que eu sei :$"



Bom, o resultado de 2 filmes bacanas é que fui dormir às 3 da manhã, e se eu tinha alguma esperança de ir ao Ibirapuera hoje cedo, já era, pois acordei às onze.
Não tem problema, estava indo todos os fins de semana lá malhar religiosamente, faltar um não vai me matar, no máximo me deixar colorido*.

* (assistam Pleasantville).

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