domingo, 11 de maio de 2008

Tá Maluco?

Vira e mexe quando desço do ônibus na Brigadeiro e estou virando a esquina de casa, isso por volta das 23, me dá uma vontade imensa de cantar ali mesmo, no meio da rua, no caminho de casa, e isso às ezes é tão espontâneo que eu só percebo que já estou cantando quando, de repente, percebo alguma figura me olhando com estranheza na rua.

É engraçado ser maluco quando a gente pára pra analisar as coisas todas como estão organizadas. Todo mundo se sente extremamente condicionado a regras, se permite, ou não, fazer determinadas coisas, dizer determinadas coisas, como se existisse uma grande legislação oculta por trás disso.

A gente quer ser normal, quer ser aceito, e isso não basta, queremos todos ser fabulosos, e invejáveis. Nesses momentos, eu procuro me destacar da multidão, porque assumindo essa postura a gente se priva de algumas graças que vida mostra só pra quem se permite perder as estibeiras once or twice.

Esses dias eu fui ao médico e precisei tomar uma injeção no braço daquelas que a gente tem medo quando é criança. O resultado: um atestado, uma lista de medicamentos e um selinho no braço. Até aí...normal...todo mundo passa por isso, não é mesmo?
O Problema é que esse mesmo dia foi muito massante, con direito a apresentação de trabalho na faculdade entrega de trabalho na agência, espirros, fungos (a injeção era pra gripe) cópias a pegar na gráfica....e todos esses detalhezinhos.

Já estávamos quase terminando o dia, ou melhor, a noite, por volta das 21, quando eu olhei aquele adesivinho no meu braço....e, de súbito, colei-o na testa, com a mesma espontaneidade que eu canto na esquina da Brigadeiro.

Se eu fui olhado? sim.
Se me perguntaram o que havia acontecido? sim.
O que eu respondi? Não aconteceu nada não. Tava com vontade de colocar a porcaria na testa, e fiz.

Foi muito divertido não ser normal durante algumas horinhas. Afinal de contas, não existe nenhuma lei que me proíba de fazer coisas incomuns, existe?
Bom, se existe, foi muito bom quebrá-la....assim como eu faço com a Lei do Psiu cantando em voz alta às 23 no meio da rua.



Britney entende que a felicidade passa muitas vezes longe da aceitação. Saca esse sorriso!





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