Síndrome de Setembro
Ser alguém na vida é mais ou menos como adotar uma posição sexual, mais cedo ou mais tarde, seja por enjôo, curiosidade ou pressão da platéia, você vai acabar tentando diferente, o que pode melhorar, ou, provavelmente, piorar a situação em que se encontra. É assim que ando me sentindo ultimamente, nesse setembro que estou chamando carinhosamente de "minha fase filha-da-puta".
Em dias normais, o Bruno deixa até pras formiguinhas simpáticas que carregam folha uma segunda chance de vida. Na fase filha-da-puta, ele rouba a folha, e não satisfeito, a devolve, esmagando o pobre bichinho de Deus. Isso senhoras e senhores, não se resume ao controle involuntário da natureza, nem à incapacidade de lidar com coisas pequenas e delicadas por causa do meu tamanho, faço de vadiagem mesmo.
Em dias comuns, o Bruno responde todos os "bons dias" possíveis, duas vezes, e as pessoas riem com ele. Na fase filha-da-puta, ele mal atende o telefone, surta porque ninguém puxa a linha, e os outros riem, dele.
Em dias do dia-a-dia, o Bruno se faz de bobo, se faz de burro, se faz de cegosurdomudo, pra não jogar lenha na fogueira, pra não aborrecer ninguém e deixar as pessoas serem master felizes do jeito que master são. Na fase filha-da-puta, ele pergunta a elas, com o ar mais sincero e poderado possível, como elas conseguiram coabitar consigo mesmas durante a vida toda.
Habitualmente, o Bruno gosta de tornar o ambiente mais agradável. Na fase filha-da-puta, as coisas parecem circular pelos roteiros de Twister e O Violino Vermelho em questão de segundos.
Os últimos dias foram realmente uma avalanche de problemas pessoais, que eu sempre procuro alguma ponta pra poder desabafar, achando que dividir a porra do problema vai me trazer alguma solução.
Talvez o melhor seja mesmo esperar que esse mês passe, e que no dia 30 eu consiga ter mantido alguém que ainda goste de mim vivo ao meu lado, porque do jeito que eu ando, é bem conveniente deixar marcado o número da ambulância, e o da polícia por perto. Taí, uma boa idéia pra minha tatuagem.

"É melhor sair daqui."
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Em dias normais, o Bruno deixa até pras formiguinhas simpáticas que carregam folha uma segunda chance de vida. Na fase filha-da-puta, ele rouba a folha, e não satisfeito, a devolve, esmagando o pobre bichinho de Deus. Isso senhoras e senhores, não se resume ao controle involuntário da natureza, nem à incapacidade de lidar com coisas pequenas e delicadas por causa do meu tamanho, faço de vadiagem mesmo.
Em dias comuns, o Bruno responde todos os "bons dias" possíveis, duas vezes, e as pessoas riem com ele. Na fase filha-da-puta, ele mal atende o telefone, surta porque ninguém puxa a linha, e os outros riem, dele.
Em dias do dia-a-dia, o Bruno se faz de bobo, se faz de burro, se faz de cegosurdomudo, pra não jogar lenha na fogueira, pra não aborrecer ninguém e deixar as pessoas serem master felizes do jeito que master são. Na fase filha-da-puta, ele pergunta a elas, com o ar mais sincero e poderado possível, como elas conseguiram coabitar consigo mesmas durante a vida toda.
Habitualmente, o Bruno gosta de tornar o ambiente mais agradável. Na fase filha-da-puta, as coisas parecem circular pelos roteiros de Twister e O Violino Vermelho em questão de segundos.
Os últimos dias foram realmente uma avalanche de problemas pessoais, que eu sempre procuro alguma ponta pra poder desabafar, achando que dividir a porra do problema vai me trazer alguma solução.
Talvez o melhor seja mesmo esperar que esse mês passe, e que no dia 30 eu consiga ter mantido alguém que ainda goste de mim vivo ao meu lado, porque do jeito que eu ando, é bem conveniente deixar marcado o número da ambulância, e o da polícia por perto. Taí, uma boa idéia pra minha tatuagem.

"É melhor sair daqui."
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1 Comentários:
acho que tu deve vestiro só amarelo e preto até o fim do mês, einh?
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