Micrônicas
Irrelevante:
foi a palavra que me veio à cabeça ao dar de cara com a vontade de escrever um post. Não que seja irrelevante escrevê-lo, ou tê-lo escrito, ou ler, e isso deixo para o julgamento externo, mas sim como tema.
Diz-se das coisas que não fazem diferença em um determinado contexto, como esperar minutos ímpares para comprar alguma coisa com o cartão de débito. Ou talvez como alegar tristeza para uma falta de trabalho, o fato é que deveria existir mais reflexão geral sobre a irrelevância: talvez dessa forma fosse possível filtrar melhor as coisas que devem ou não fazer parte da vida.
******************************************************
Do canceriano e o médium:
Quem sou eu para mim mesmo?
Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
(Como é difícil prestar atenção ao que os outros dizem. Você ouve, por três segundos, e de repente toda aquela sintaxe se dissolve, e o que sobra é uma leve sacudida de cabeça formato afirmativo).
Droga. Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
(É fato que é muito difícil ficar em silêncio enquanto as pessoas explicam a verdade delas. Opa, ele falou algo sobre verdade).
Para. Volta.
(A verdade não existe. Boa! A verdade não existe, e agora eu estou ouvindo, ela tem a ver com a visão e os valores de cada um. E, ainda ouvindo, a gente se torna escravo das verdades impostas pelos outros).
É.Grana.Boaforma.Roupas.Discurso.Sociabilidade.Sensibilidade.ETC.ETC.ETC.
Onde sobra espaço pra parecer menos e SER mais?
Droga. Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
**********************************************
Fragmentação:
A gente não FALA o que quer DIZER, e isso é poesia.
A gente SENTE quando deveria PENSAR, e isso é instinto, mas também ignorância.
A gente não FAZ o que QUER, e isso são tantas coisas, mas ao mesmo tempo, tudo converge em MEDO.
**********************************************
E daí você lê sobre sintomas da Esquizofrenia, e de repente percebe que, sim, você foi fundo demais nessa.
I'm all heart.
Bom dia Sr. Misteriosamente Aquático, bom mergulho pro senhor!
foi a palavra que me veio à cabeça ao dar de cara com a vontade de escrever um post. Não que seja irrelevante escrevê-lo, ou tê-lo escrito, ou ler, e isso deixo para o julgamento externo, mas sim como tema.
Diz-se das coisas que não fazem diferença em um determinado contexto, como esperar minutos ímpares para comprar alguma coisa com o cartão de débito. Ou talvez como alegar tristeza para uma falta de trabalho, o fato é que deveria existir mais reflexão geral sobre a irrelevância: talvez dessa forma fosse possível filtrar melhor as coisas que devem ou não fazer parte da vida.
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Do canceriano e o médium:
Quem sou eu para mim mesmo?
Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
(Como é difícil prestar atenção ao que os outros dizem. Você ouve, por três segundos, e de repente toda aquela sintaxe se dissolve, e o que sobra é uma leve sacudida de cabeça formato afirmativo).
Droga. Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
(É fato que é muito difícil ficar em silêncio enquanto as pessoas explicam a verdade delas. Opa, ele falou algo sobre verdade).
Para. Volta.
(A verdade não existe. Boa! A verdade não existe, e agora eu estou ouvindo, ela tem a ver com a visão e os valores de cada um. E, ainda ouvindo, a gente se torna escravo das verdades impostas pelos outros).
É.Grana.Boaforma.Roupas.Discurso.Sociabilidade.Sensibilidade.ETC.ETC.ETC.
Onde sobra espaço pra parecer menos e SER mais?
Droga. Volta.
Quem sou eu para mim mesmo?
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Fragmentação:
A gente não FALA o que quer DIZER, e isso é poesia.
A gente SENTE quando deveria PENSAR, e isso é instinto, mas também ignorância.
A gente não FAZ o que QUER, e isso são tantas coisas, mas ao mesmo tempo, tudo converge em MEDO.
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E daí você lê sobre sintomas da Esquizofrenia, e de repente percebe que, sim, você foi fundo demais nessa.
I'm all heart.
Bom dia Sr. Misteriosamente Aquático, bom mergulho pro senhor!