segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Muito (pouco) a dizer

A vida na metrópole sangüinária continua difícil....e não, hunny, minha intenção não é transformar este blog numa contínua e sacal crítica ao desemprego no país, eu sou leigo demais para isso.
Entre andanças e entrevistas, de vez em quando acho uma vaga bem meu tamanho, sabe, daquelas, nem muito grande, nem muito pequena?Estou com os dedinhos cruzados e uma promessa imensa para cumprir caso me liguem...)
É, às vezes fico imaginando qual será o próximo grande passo, porque sair de casa ainda é um choque para mim, não tecnicamente, graças à sopa pronta e a minha incrível noção de higiene e organização (UoU), mas por única e exclusiva falta do lar.
Engraçado é que quando se está longe, todo mundo é bonito, tudo é perfeito...oh, que maravilha viu, vou para Americana de quinze em quinze dias e a vida parece um filme natalino....honestamente, sinto falta das brigas.
Nesse fim de semana tivemos um casamento na família, e o engraçado é que ao invés de eu dizer tchau para os hóspedes, as pessoas é que estavam se despedindo de mim...haha, deu um nó na minha cabeça.
Mas enfim, não se pode deter o progresso, é como dirigir olhando pra trás.

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Parem o mundo, eu quero descer

Estou realmente muy convencido que o ser humano caminha a cada dia, alegremente, rumo à abolição da própria vida. Pavoroso não? Vamos aos fatos:
Tenho crises de "whattodo?" toda vez que olho para a minha agenda e vejo os diversos trabalhinhos que a minha formação universitária em curso têm me proporcionado. Duro? Um pouco, mas já me fizeram questão de frisar algumas vezes que o diploma fará tudo valer a pena, e honestamente já acredito nisso.
O grande problema é que para desenvolver essas atividades de uma forma adeqüada, diria até bacaninha, é necessário tempo, e isso, meus caros, é o que todos nessa capital de chuvas constantes querem de vocês.
De acordo com "O LIVRO DO PAI GAUDÊNCIO", os profissionais ideais são aqueles que vestem a camisa da empresa, os que fecham negócios do lado de fora da empresa, aqueles cujo desempenho não é satisfatório, é excepcional, que são motivados por gostarem do que fazem.
Achei lindo, mas peraê, houve uma grande inversão de valores. A idéia de um funcionário que trabalha com toda essa motivação sem obter nada em troca é errônea, ninguèm vive de ar. Se você quer um funcionário de tal magnitude, de aos seus um pouquinho mais de autonomia, e verá que existe sim um resultado positivo. Os empresários de hoje em dia estão bem mais preocupados em usufruir dos seus serviços do que em te fazer feliz, meu caro, no máximo, te dão uma dor de cabeça pra você descansar em casa, à base de muito Doril.A questão é essa, e se eu não fui muito claro ainda, exponho dessa forma:
" O funcionário que produz fora da empresa é aquele que não passa o dia todo nela"
É preciso abolir a idéia do cárcere trabalhista, e substituí-la pela autonomia na execução dos serviços. Obviamente que é preciso um controle, mas se você for analisar bem mais de perto, não existe empresa que melhore sua produção fazendo com que os funcionários passem por jornadas longas e estressantes, as pessoas precisam de tempo para administrar os fatores externos, família e etc...e quando vejo esses fulaninhos que trabalham mais de 12 horas por dia (já acho 12 um absurdo...meu seria eu um bon vivant?) fico pensando nos aparelhos eletrodomésticos que a gente tem em casa:
Eles funcionam, não se cansam, e depois vão para a caixa.
Eu não tenho botão de ON/OFF(embora quisesse, sabe como é, de vez em quando...) e também não funciono ligado na tomada. Acho que, na real, ainda não comecei a trabalhar porque de certa forma sei que se tivesse aceitado alguma das vagas que vi até agora (exceto as opotunidades que me esnobam...buááá) morreria na praia da minha bolsa na faculdade, com um rendimento pífio (do qual estou tentando me livrar enquanto escrevo isso, Oh God...).
Não sei se é pedir demais uma outra oportunidade, com o mínimo de adaptabilidade à mim, mas provavelmente é mais fácil do que parar o mundo e pedir: "tá bom, agora, funcionem assim"
Ééé, às vezes é legal gritar: "Parem o mundo, que eu quero descer".

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

I go outside

Me esconder em Americana em feriados prolongados têm sido o ponto alto da minha vidinha de universitário-ainda-desempregado. Não que isso seja ruim, acredito que minha cidade(olha que bunitinho) tem muito o que oferecer, e a minha casa, em especial, é um dos melhores refúgios ever.
A semana foi curta, e pouco aproveitável pra me retirar das estatísticas de desemprego da capital, mas acredita-se que as propostas de emprego vão aumentar agora no fim do ano, devido ao Capitalismo Porco e as compras de Natal, mas enfim, pelo o menos pude estudar pra algumas das toneladas de atividades da faculdade e me atualizar sobre o que estaria acontecendo com as Gilmore Girls(bizarro não?experimente um mês sem t.v. a cabo...).
Acabei por descobrir que quando eu quero tenho um potencial de pesquisa assustador, descubro através dessas ferramentinhas e parafernálias da web tudo o que quero, e hoje fiquei com vontade de postar alguns dos link interessantes que encontrei, alguns deles direcionados às minhas pesquisas fúteis, mas se algum leitor se revoltar o espaço de comentários está aberto:

Blog de um tal de Gustavo: Achei divertido, adoro me entreter lendo sobre a vida alheia.
Disciclopedia: Entretenimento Twice, melhor ainda, com interação, queria ter tido essas idéias, que M*** de publicitário estou sendo né?

Bom, enfim, sempre que venho para o interior eu sou gilmorizado, e estou interrompendo este post para assistir o episódio da meia noite.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

O Segundo Round

Debate:s. m., discussão; altercação; disputa; questão; contestação.

Ontem fiquei muito na dúvida se cada um dos candidatos, parou, por um segundo, para olhar o significado dessa singela palavra no Dicionário e refletir sobre o que ela significa.
Não que a famosa troca de idéias, que ocorre a cada quatro anos fuja muito destas definições, mas no debate de ontem, no qual os candidatos mais se debateram mesmo do que qualquer outra coisa, me deixou bem insatisfeito.
Entre os vários assuntos em que sou leigo (e vocês vão conhecer um monte deles), política tem se destacado, tanto porque minha primeira e até então única experiência profissional foi assessorando um vereador, quanto pelos últimos acontecimentos políticos que fazem a gente olhar pro céu com cara de coitadinho e falar "P.Q.P., não?".
Os ataques que ambos os candidatos desferiam um contra a gestão do outro, apesar de serem dignos de atenção, a mim só mostraram uma proposta política vazia, pautada no famoso "Eu sou ruim, mas você é pior", e se tem uma coisa que eu não suporto é essa idéia:
" Ah tah, então ao invés de escolhermos um candidato com o qual nos identidicamos, temos que nos decidir entre as únicas duas opções? Escolher o menos pior?"
O que eu queria ter visto ontem era um jogo de propostas, não uma lavagem de roupa suja, queria ver uma proposta concisa e simplificada, e não as 216 páginas divididas em 32 capítulos que o queridinho Alckmin fez questão de frisar ao atual Presidente que era seu plano de governo.
A maior parte da população não está nem aí para papéis, e eu, como parte desse povão, também não estou. Para todos os cantos que olhamos vemos burocracia, documentos e documentos entupindo mesas, arquivos e salas e nenhuma posição...e a cultura do nosso país infelizmente consente com tudo isso, achando que a votação é uma escolha que não é mais nossa.
Acho que depois desse desabafo tomei minha decisão, posso até votar, em um desses dois fulaninhos aí, sei lá, decido na moedinha na hora, porque o mais importante talvez nem seja quem está lá, mas quem eles representam, que somos nós, o povo, que deve ir pra rua de novo, como já aconteceu antes, para mostrar quem é que manda nessa P****.

domingo, 8 de outubro de 2006

"O Pai" Gaudêncio+BritneyxChristina

Bom, já faz bem umas três semanas que eu estou tentando ler o livro "CULTURA, PODER ORGANIZAÇÃO E IMAGEM" do excelentíssimo Senhor Gaudêncio Torquato, e de uns dias pra cá, devido à minha insistência, mesmo quase babando no livronos 40 minutos de viagem dentro do bus pra faculdade, comecei a achar o livro bacaninha.
Tudo bem que pros leigos, em cujo grupo me incluo, a linguagem técnica chega a ser bem massante, mas MEU!, o cara tem vivência na área, e não se pode exigir muito dele além de me socar goela abaixo os termos que futuramente vou cansar de usar.
Porém, o livro dá muitas luzes para as pessoas se encontrarem no universo empresarial, e apesar de quase ter tido uma síncope escalafobética durante as trocentas páginas que li hoje, o livro está indicado, mas leia com pacotes de doces, e de preferência munido dos seus melhores CD's, será uma jornada longa....
Nas minhas fuçadas bizarras no orkut, onde perco muito tempo útil da minha vida, sempre encontro coisas bizarras, ou no mínimo interessantinhas, como hoje:
encontrei uma comunidade sobre a rivalidade Britney e Christina Aguilera.
Útil?
SIM!!!!
Tudo bem, o assunto não é de grande utilidade, mas MEU!, eu gosto de pop mesmo, e das duas, e acho importante que as pessoas discutam o assunto, porque se elas conseguem formar opiniões sobre coisas sem tanta complexidade, aos poucos elas vão se acostumando a ter voz sobre coisas mais importantes, acho isso gradual.
Bom, essa comunidade tanto é relevante que existe também um blog sobre isso, no qual, entre outras informações, encontra-se um link para uma suposta versão de Oops I did it again, gravada por Louis Armstrong em 1932. Duvidou?
Visite

Bom, fico por aqui, sem mais péensamentos, porque tenho que deixar um pouco da minha genialidade (HAUAHUAHUAH, brincou, né) pras aulas de amanhã.