segunda-feira, 28 de julho de 2008

Modern Nature

De uns anos pra cá a web se tornou uma ferramenta de comunicação realmente
impressionante, e diria, indispensável. Honestamente, eu não era lá tão fã de
computador a, sei lá, 5 anos atrás, e hoje eu tenho quase um surto se não confiro
meu email diariamente, dou um alô pra galerinha ainda cool do orkut ou se não desfruto da ausência dos meus amigos pelo messenger.

A gente está tão conectado e tão o tempo inteiro que às vezes a gente só se dá conta de que viveu sem internet quando ocorre um "apagão" de web, como aconteceu esses dias atrás com o Speedy em todo o estado.
Acreditem, a internet, essa moça, de cerca de 18 anos de vida, não é melhor que qualquer filho adolescente, e às vezes apronta umas e outras conosco de arrepiar os pêlos, cabelos, e quem diria, pentelhos.

Uma coisa com a qual tenho me irritado constantemente, porque trabalho o dia inteiro com a fuça numa tela, é o tal do spam.
Todo santo dia tem um tio ou uma tia com nomes impronunciáveis na minha caixa de entrada me oferecendo produtos pro bingolim ficar maior, mais forte, mais veloz, mais bonito, e eu nem ando tão praticante assim.

Além dos prestadores de serviços bem particulares acima, temos também outras categorias, como as correntes, os PPT's de bichinhos fofinhos clicados em poses ainda mais fofinhas no intuito de comover o receptor, já puto, com uma mensagenzinha ordinária e um fundo musical em MIDI, ah, e temos também as lendas urbanas.

Hoje, ao abrir a minha caixa do Yahoo!,eu fiquei realmente horrorizado: Haviam 200 mensagens não lidas, e acredito que não faça um mês que ela esteja parada. Tudo bem, a maioria delas, na verdade, era de um grupo de discussão sobre organização no qual me cadastrei, acredito agora que a técnica deles é fazer com que você categorize e armazene as mensagens o mais rápido possível, preparando-se para a próxima remessa de mensagens.

Acreditem, não é pouco. E por isso vou remover meu nome gentilmente daquele grupo...minha técnica ainda é: tá arrumado, não mexe.

O problema foi que, já estressado com as trocentas mensagens do grupo de discussão, esbarrei com alguns e-mails da minha cunhada, entre eles, uma lenda urbana, que dizia para não beber Kuat. Como a vida é mesmo uma caixinha de surpresas, e a gente sempre acredita que grandes empresas como a Coca sejam mesmo um conglomerado "dumal" querendo mais é que todos se ferrem, eu pesquisei a historinha, chegando à mesma conclusão de sempre.

Mais uma inverdade me frustrando, eu decidi responder o e-mail, com a finesse que me é peculiar, copiando a todos, e clamando que não encaminhassem histórias como essa sem antes "PESQUISAR NA MERDA DO GOOGLE" se é verdade, para evitarmos tanta porcaria na caixa de entrada.

O que eu ganhei com isso? Uma cunhada magoada, que já me respondeu o email no ar mais Poliana existente nesse mundo. Consegui brigar com a família sem mesmo viajar pro interior e se o Google ver seu nome associado à palavra tão amável como está acima, provavelmente um processo também.

É a tecnologia tornando tudo mais simples, minha gente.


Será que é ele que manda o E-mail do Xanax?


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domingo, 27 de julho de 2008

Unbusy

Esse post é pra que eu releia sempre que disser a mim mesmo que tenho dias vazios:

Há sempre muito a se fazer quando se é Bruh Oliveira, mesmo aos domingos.

Acordei hoje lembrando de um email que já tá paradão a alguns dias na minha caixa de entrada, esperando pela minha atenção com a mesma cara babona que o Rocky, meu cachorro, fazia pra brincar qdo eu morava no interior.

Esse email, da Universidade, comentava que eu teria, nesse próximo semestre, que escolher uma matéria pra cursar às sextas feiras. Opa, tá bom né, nesse semestre, além de não ter nenhum dia da semana livre para a contemplação do ócio, ainda vou ter que escolher como enforcar minha sexta feira até 5pás11.

Duro? Seria, se eu não tivesse uma paixão extremamente bizarra pelo meu curso, e por tudo que tenho feito nos últimos 2 anos.

Entrei no site da Anhembi, e pra minha surpresa, todas as possíveis optativas interessantes entram em conflito com meus outros dias de aula, sobrando apenas Processo Decisório e Sistemas de Apoio à Decisão.

Mas pra dar aquele clima de opcional, ou é isso, ou eu volto pro técnico em Construção Civil de 2005 e escolho Planejamento das Construções. Acho melhor não...me lembro que quando errava os cálculos de estruturas de concreto, sentava à minha mesa, com aquela cara de novela mexicana e repetia sem cessar que "Eu poderia ter matado alguém com aquele erro." Deus sabe o que faz, me mudou de profissão. Um mundo com engenheiros como eu dependeria muito mais dele.

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Fora isso, com o frio de ontem, fiz a sessão meião ontem aqui na república, assistindo "Closer - Perto Demais" pela segunda vez, e agora dublado, e subindo em seguida pro quarto pra assistir "PleasantVille - A vida em preto e branco".
Além da coincidência do nome "Gringo-hífen-tupiniquim" os filmes têm outro detalhe bem interessante, que é a discussão de valores particulares e coletivos, respectivamente.

Closer
é um filme bem intrigante nesse aspecto, é interessante como cada ação tem um peso extremamente diferente para cada um dos envolvidos na trama. No fim das contas consegui sair da sala com uma pontinha de raiva, e inveja, do personagem do Clive Owen, o Larry.

Ele, que parecia o mais ingênuo do quadrilátero amoroso do filme, de repente, parecia a criatura mais cheia de ódio, e pior, mais lúcida do filme, manipulando as ações de Anna (Julia Roberts), no intuito de machucar o Love-Sucker Daniel (Jude Law), que parece adotar o lema "amar bem sem olhar a quem".



"Obrigado, meu nome é Djeiny" =D


PleasantVille é um filmezinho lúdico que pode passar imperceptível pela grande maioria. Eu mesmo não tinha ciência de
sua existência antes de ter visto comentários de produção no Hollywood One on One. Achei interessante a atmosfera fifties atribuída ao filme e decidi baixar.

Nessa história, vemos David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon[saúde]), um casal de irmãos gêmeos bem diferentes que vivem nos anos 90, serem acidentalmente jogados na Sitcom cinqüentista "PleasantVille", como filhos do casal perfeito no mundo perfeito, onde tudo dá certo todos têm moral impecável. Cabe à lôra-esquentada de Reese trazer à tona na cidadezinha os tabus morais da sexualidade e liberdade de expressão e deturpar toda a organização social antes existente.

David, o nerd perfeito e fã do seriado, tenta a princípio manter toda a organização dos acontecimentos, na esperança de que isso faça com que ele e sua irmã voltem para o mundo real. Entretanto, percebe que as mudanças trazidas por Jennifer e ele à Pleasantville alteraram o curso da história, e que dificilmente as coisas voltariam ao normal.

Dentro dessa [des]organização toda, surge todo tipo de questionamento sobre mudanças e a aceitação delas, e até que ponto é realmente belo, e válido, que tudo esteja sob controle.



"A senhora faz, que eu sei :$"



Bom, o resultado de 2 filmes bacanas é que fui dormir às 3 da manhã, e se eu tinha alguma esperança de ir ao Ibirapuera hoje cedo, já era, pois acordei às onze.
Não tem problema, estava indo todos os fins de semana lá malhar religiosamente, faltar um não vai me matar, no máximo me deixar colorido*.

* (assistam Pleasantville).

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